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Agência Aumentada: Gen Z, Inteligência Artificial e Biodados Prometem Revolucionar o Trabalho no Marketing​

Agência Aumentada: Gen Z, Inteligência Artificial e Biodados Prometem Revolucionar o Trabalho no Marketing

O mundo do marketing está em constante evolução, e novas forças estão moldando o cenário atual. A entrada da Geração Z, o avanço da Inteligência Artificial e o uso de biodados estão prometendo transformar a forma como as agências de publicidade trabalham. Neste artigo, exploraremos essas mudanças e o impacto que elas podem ter no futuro do marketing.

 

O Ambiente Competitivo das Agências em Constante Transformação

O ambiente competitivo das agências de publicidade está em expansão e transformação. Por um lado, há uma pressão para a entrada de novas forças criativas e uma nova geração de funcionários e consumidores, que têm uma mentalidade e comportamento diferentes do que estamos acostumados. Por outro lado, as inovações tecnológicas estão impactando os negócios tanto interna quanto externamente. Tudo isso acontece em um contexto de constante incerteza econômica.

Diante dessas questões, surge a pergunta: como as agências devem lidar com esses desafios? Onde devem concentrar seus esforços? Para entender as mudanças culturais, identificar tendências e encontrar oportunidades em meio a um cenário tão volátil, é preciso recorrer à Inteligência Artificial. Através dela, podemos descobrir quais são os temas mais relevantes relacionados ao futuro do marketing, publicidade e mídia. Essa análise pode nos fornecer insights valiosos para inovar e se adaptar às mudanças.

Geração Z, Inteligência Aumentada e Biodados: Temas Prioritários para as Agências

Após analisar mais de 189 milhões de dados coletados em mais de 140 países, identificamos três temas fundamentais e prioritários para as agências de publicidade: “Geração Z”, “Inteligência Aumentada” e “Biodados e Precision Creative”. Vamos explorar esses temas e as evidências que indicam as possibilidades de moldar o futuro do marketing.

1. Geração Z: Educação, Negócios Sociais e Conteúdo com Propósito

Nos próximos 10 anos, a Geração Z terá um papel fundamental na indústria. Esses jovens estarão liderando o amanhã e serão a maioria da força de trabalho. Eles serão responsáveis por criar as tendências que todos seguirão e promover mudanças radicais em nossa cultura. A Geração Z já é uma força poderosa, capaz de entender o mercado de forma única.

Enquanto os millennials são conhecidos pelo “ativismo de sofá”, a Geração Z se destaca por suas ações concretas. Eles não esperam pela mudança, eles querem ser parte dela. De fato, cerca de 70% da Geração Z em todo o mundo está envolvida em questões sociais ou políticas. Para eles, o ativismo é uma forma de se relacionar com o mundo. Essa perspectiva influencia as plataformas que usam, os memes que criam e está intimamente ligada às áreas pelas quais são apaixonados, como música, esportes e jogos.

Para as agências se manterem relevantes, é essencial repensar suas estruturas e se perguntar: “Como seria uma agência fundada e liderada por membros da Geração Z?”. Permitir que os jovens participem das tomadas de decisão estratégicas, inclusive ocupando cargos de liderança, pode ser um caminho promissor. Até mesmo o governo dos Estados Unidos está considerando a criação de um conselho consultivo da juventude, com acesso direto ao presidente.

Essa nova abordagem exigirá que as agências colaborem e trabalhem em conjunto com a Geração Z. Esses jovens estão mais interessados em colaboração do que em trabalhar para uma única empresa, valorizando sua independência.

2. Inteligência Aumentada: A Colaboração entre Humanos e IA

A Inteligência Artificial (IA) é um tema recorrente nas discussões sobre o futuro do marketing. No entanto, é importante compreender que a IA não é uma adversária, mas sim uma colaboradora. Com o avanço das ferramentas de IA, é essencial entender que o segredo não está apenas na tecnologia em si, mas naqueles que a utilizam. A IA e os humanos devem ser vistos como copilotos, trabalhando juntos para alcançar um objetivo comum.

Como as agências devem se adaptar a essa realidade? Em primeiro lugar, é necessário investir em programas de capacitação e treinamento para as equipes. Já existem exemplos de empresas que contrataram “estagiários IA”, ou seja, softwares com capacidade de gerar conteúdo, para auxiliar as equipes de design e editorial. Além disso, o uso de ferramentas de IA generativa na criação também tem se mostrado promissor. É apenas uma questão de tempo até que as agências tenham um diretor de Inteligência Aumentada e uma variedade de copilotos digitais e ferramentas.

Não se trata apenas de treinar os humanos, mas também de treinar os modelos de IA de maneira ética. A ética se tornará um aspecto fundamental das agências, e ter IA treinada será uma vantagem competitiva.

3. Biodados e Precision Creative: A Nova Fronteira da Personalização

A coleta e o uso de dados vão muito além da demografia e da sequência de cliques. A nova fronteira tecnológica está nos biodados, que englobam casas inteligentes, cidades inteligentes, dispositivos pessoais e smartphones, bem como dados biométricos e reconhecimento de emoções. Esses dados oferecem possibilidades realmente interessantes.

A personalização, nos dias de hoje, já é uma realidade, mas nos próximos anos ela será levada a outro nível, incorporando a biologia. Já existem softwares de saúde que analisam a voz das pessoas e identificam sinais de depressão e doenças neurológicas graves. Além disso, há programas relacionados a absorventes menstruais que coletam amostras de sangue e identificam padrões de saúde, permitindo otimizar o bem-estar e prevenir doenças.

Os dados de precisão estão redefinindo a sociedade, e as agências estão na vanguarda dessa transformação. Para se adaptar a essa realidade, as agências e as marcas precisarão desenvolver competências para oferecer experiências personalizadas e alinhadas com o bem-estar dos consumidores, explorando a interseção entre biodados, bem-estar e mídia.

Essas mudanças trarão desafios de privacidade, e é fundamental que as agências estejam preparadas para lidar com eles. Habilidades relacionadas à privacidade, normas éticas e ferramentas de segurança serão essenciais à medida que avançamos para o futuro.

O Futuro do Marketing Está em Constante Transformação

Os próximos 10 anos trarão mudanças massivas no mundo do marketing, mas também abrirão novas oportunidades. É crucial se preparar desde já para o que está por vir. A Inteligência Artificial será uma presença constante, mas a verdadeira transformação e inovação só acontecerão com a participação dos seres humanos. O trabalho se mesclará cada vez mais com os dados mais íntimos das pessoas, e a ética e a privacidade se tornarão ainda mais fundamentais. Questões como inclusão e sustentabilidade deixarão de ser tangenciais e se tornarão o cerne das ações das marcas e das agências. Uma nova geração está chegando e será ela quem liderará o caminho.

É importante lembrar que este artigo reflete apenas o ponto de vista do autor e não necessariamente representa a opinião do Google ou de outras entidades. O futuro do marketing está em constante evolução, e as agências que souberem se adaptar e abraçar essas mudanças terão mais chances de prosperar nesse novo cenário.

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